"É na solidão, onde cada um está entregue a si mesmo, que se mostra o que se tem em si mesmo.Nela, sob a púrpura, o simplório suspira, carregando o fardo irremovível da sua mísera individualidade, enquanto o mais talentoso povoa e vivifica com os seus pensamentos o ambiente mais ermo." Arthur Schopenhauer
terça-feira, outubro 09, 2007
...como diria o Millor, livre pensar é só pensar....
....às vezes as palavras de súbito desaparecem quando estamos diante da enormidade de um acontecimento ou de um sofrimento. Teimosos, ainda que silenciosos, buscamos uma explicação e um sentido. Queiramos ou não, há fatos, lembranças e imagens investidas de um poder que nos desestabiliza intimamente. Momentos há em que pensamos em desistir de buscar o sentido das coisas; quem sabe a vida esteja nos dizendo que às vezes só o que nos resta é serenamente desistir e esperar que ela, com suas próprias leis e por conceber a nossa frágil condição de humanos, revele-nos algum dia as respostas.... Kandinsky, Óleo sobre tela, 1923
A beleza faz nascer o amor ou é o amor que faz nascer a beleza? Você ama essa pessoa porque ela é linda ou ela é linda porque você a ama? Cercado por um número infinito de pessoas, podemos perguntar (olhando para ela enquanto ela conversa ao telefone ou jazz sentada à nossa frente na banheira) por que nosso desejo resolveu se acomodar nesse rosto particular, naquela boca ou nariz ou orelha particulares, por que aquela curva do pescoço ou aquela pinta na bochecha veio responder tão precisamente a nossos critérios de perfeição? Cada um dos amores que tivemos oferece diferentes soluções para o problema da beleza, e, no entanto, consegue redefinir nossa estética amorosa numa forma tão original e idiossincrática quanto a paisagem de seus rostos.
A visão kantiana da estética sustenta que as proporções de um corpo, em última instância, não são tão importantes quanto a forma subjetiva como esse corpo é visto. De que outra forma podemos explicar por que o mesmo corpo pode ser considerado bonito por uma pessoa e feio por outra? Isso explica a máxima de que "a beleza está nos olhos de quem a vê"....(*)
(*) Texto adaptado a partir de um escrito por Alain de Botton, romancista e filósofo inglês, autor de "Ensaios de Amor".
Dori meSinta minha dor Interi mo, AdapareAbsorve-me, Toma-me Dori meSinta minha dor Ameno, AmenoLiberta-me, Liberta-me Lantire, Lantire moDescubra-me , Descubra meus sinais Dori meSinta minha dor Ameno, Omenare, imperaviSuaviza (esta dor), Conforta-me Ameno, Dimere, dimerePerceba, perceba Mantiro, Mantire moMutilaram-me, Machucaram-me Ameno Liberta-me
Omenare, imperavi emulariSuaviza (esta dor), Conforta-me AmenoLiberta-me Omenare, imperavi emulariSuaviza (esta dor), Conforta-me Ameno, Ameno doreLiberta-me, Ameniza a dor Ameno dori meAmeniza minha dor Ameno dori meAmeniza minha dor Ameno, DomLiberta-me, Senhor Dori me, ReoAlivia minha dor, Rei Ameno dori me Ameniza minha dor Ameno dori meAmeniza minha dor
"É na solidão, onde cada um está entregue a si mesmo, que se mostra o que se tem em si mesmo.Nela, sob a púrpura, o simplório suspira, carregando o fardo irremovível da sua mísera individualidade, enquanto o mais talentoso povoa e vivifica com os seus pensamentos o ambiente mais ermo." Arthur Schopenhauer
De certa forma, um sobrevivente, mas que não perdeu sua percepção de cidadão...alguém que busca estar em paz e que entende que, para a paz que busca, é fundamental ser solidário com todas as pessoas que convive....